LIÇÃO DE MORAL

A VOZ E A VEZ DO PROFESSOR

Professora Amanda Gurgel vira ícone de luta contra as desmazelas cometidas na educação. Sua fala ecoou em todos os estados do Brasil, ganhando a mídia e a opinião pública. Segundo muitos professores, o que ela disse numa audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, é pensamento de toda uma classe que anda revoltada com os rumos que a educação tem tomado, mediante ao desrespeito dos nossos políticos e governantes. Na verdade, ela calou não apenas a secretária de educação e os deputados daquele estado, mas também, todos aqueles que insistem em culpar os professores pelo fracasso escolar. Se é uma vergonha o salário de R$ 930,00 pago ao professor do estado do Rio Grande do Norte, então o que dizer do salário pago aos professores do estado que vai ser sede das Olimpíadas de 2014 - Rio de Janeiro - cujo valor do salário-base é de R$ 765,66.

Clique aqui para ver o depoimento de Amanda Gurgel na audiência pública do estado do RN

Esclarecedora entrevista de Amanda Gurgel no programa do Faustão


Entrevista no RN TV


Entrevista na globo News

VISÃO DE ALUNO CRÍTICO!

Este foi um belo trabalho de interpretação de texto, desenvolvido pela professora de Português, Isabela Sant'Anna, em que alunos analisam letras de alguns autores da Música Popular Brasileira e tiram suas conclusões baseados na leitura que eles têm do mundo. No caso, em questão, a música trabalhada foi a de Gabriel, o Pensador que fala sobre problemas socias do nosso Brasil.

Dissertação sobre a música "Até Quando?" de Gabriel, o Pensador

Aluno Lucas Duarte

Uma música feita por Gabriel, o Pensador, fala sobre o Brasil de hoje, em que pessoas estão à disposição de desonestidades e não fazem nada a respeito disso, somente se calam.
Quando há uma chance de lutar pelos seus direitos, quando elas podem reagir a isso não fazem. As pessoas se calam, sem crer que suas mudanças podem transformar o mundo. Pessoas estas que às vezes tem muita fé e pouca luta, que em meio a essas situações só ficam rindo da própria tragédia. Até quando? Até quando nós vamos ficar a mercê disso tudo sem lutar? Viver de cabeça baixa só para não ver.
Podemos levantar, pois temos muito para protestar, muita greve a fazer. Nós podemos mudar, por que quando a gente muda, ninguém manda na gente. Até quando?

Até Quando?

Gabriel, O Pensador

Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve

Você pode e você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu
Num quer dizer que você tenha que sofrer

Até quando você vai ficar usando rédea
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea
Pobre, rico ou classe média?
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura

(Refrão)
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?

(Repete refrão)

Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente
Seu filho sem escola, seu velho tá sem dente
Você tenta ser contente, não vê que é revoltante
Você tá sem emprego e sua filha tá gestante
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo
Você que é inocente foi preso em flagrante
É tudo flagrante
É tudo flagrante

(Refrão x2)

A polícia matou o estudante
Falou que era bandido, chamou de traficante
A justiça prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado e absolveu os PM's de Vigário

(Refrão x2)

A polícia só existe pra manter você na lei
Lei do silêncio, lei do mais fraco:
Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco

A programação existe pra manter você na frente
Na frente da TV, que é pra te entreter
Que pra você não ver que programado é você

Acordo num tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar
O cara me pede diploma, num tenho diploma, num pude estudar
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado que eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá

Consigo emprego, começo o emprego, me mato de tanto ralar
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar
Não peço arrego mas na hora que chego só fico no mesmo lugar
Brinquedo que o filho me pede num tenho dinheiro pra dar

Escola, esmola
Favela, cadeia
Sem terra, enterra
Sem renda, se renda. Não, não

(Refrão x2)

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente

Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro

(Refrão)

1ª Estrada de Ferro do Brasil – Vergonha Nacional!

Estação Vila Inhomirim, Raiz da Serra - Magé

Mais uma vez, comemoramos no dia 30 de abril, o aniversário da Estrada de Ferro Barão de Mauá, que há muito tempo percorre os trilhos da decadência.

Estação Guia de Pacobaíba (Mauá - Magé) - Conexão com a barca

Invasões, depredações e muito descaso com a história da 1ª Ferrovia do Brasil, marcam mais esse triste aniversário.

Saindo de Raiz da Serra

Pelos trilhos da Barão de Mauá passa de tudo: casas, lojas, lixo, até mesmo construções feitas pelo poder público... só não passa trem.

Locomotiva empurrando os vagões na subida da serra

Grota Funda Petrópolis - subida da serra de Petrópolis

É muito triste ver um patrimônio histórico dessa magnitude totalmente abandonado

Estação Petrópolis

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