terça-feira, 30 de abril de 2013

MAIS UM ANIVERSÁRIO FRUSTRANTE DA 1ª FERROVIA DO BRASIL


Estamos reeditando esta postagem para enfatizar o descaso com  o Patrimônio Histórico Nacional, no caso: a 1ª Ferrovia do Brasil. 
As ferrovias tiveram grande importância no desenvolvimento do país e segundo especialistas em economia foi um grande erro o Brasil não ter investido melhor nessa área. Hoje, temos portos abarrotados de cargas, caminhões parados nas estradas e um transporte público caótico. Sem dúvida nenhuma, investimento no transporte ferroviário poderia desafogar o transporte de cargas e passageiros, assim como fazem os países desenvolvidos. Sem contar, no valor histórico e turístico que a restruturação das ferrovias poderia propiciar.





No dia 30 de abril de 1854 foi inaugurado o primeiro trecho da Estrada de Ferro Barão de Mauá, que ligava o Porto de Mauá à Raiz da Serra, uma idealização de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, um dos maiores empreendedores da história do Brasil, que mesmo contra a vontade do imperador D. Pedro II conseguiu realizar tal proeza.





Em 16 de dezembro de 1856, foi estendida até Raiz da Serra, com a pretensão de subir a serra. Em 20 de fevereiro de 1883, foi adicionado então o trecho que ia de Raiz da Serra até Petrópolis.

Inauguração do trecho Raiz da Serra - Petrópolis




Com a construção em 1926 da linha entre o Rio de Janeiro e Magé, o Porto de Mauá foi abandonado e a história do Cais enferrujou, literalmente. Em 19 de dezembro de 1962, desencarrilhou de vez todo o glamour que ali havia, com a desativação do trecho entre Bongaba e Guia de Pacobaíba.

Apesar de em 1945, ter sido tombada pelo Patrimônio Histórico, nada foi feito pra preservar essa parte importante da História de Magé e do Brasil.
Atualmente, sobre os trilhos da 1ª Estrada de Ferro do Brasil , há casas, comércio, matagal, descaso, abandono e total falta de respeito à Memória Nacional.

Fontes de Pesquisa:
http://www.guiadepacobaiba.xpg.com.br/fotos%20historicas.htm
http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_rj_petropolis/guia.htm
http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_rj_petropolis/vlinhomerim.htm
http://www.anpf.com.br/histnostrilhos/historianostrilhos20_abril2004.htm
http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_rj_petropolis/meio.htm

quarta-feira, 24 de abril de 2013

PONTES DOS DESESPERADOS!

      Aleluia!!!! Finalmente começarão as obras nas pontes interditadas, no 6º Distrito, que ficam no bairro Raiz da Serra. Segundo o site da Prefeitura Municipal de Magé, as obras que serão feitas pelo DER-RJ terão início daqui a quinze dias. Pelos estudos realizados, as pontes serão mantidas e construídas novos pilares de sustentação, além de uma contenção de concreto na beira do rio. 
Todos nós, moradores do 6º Distrito e adjacências aguardamos ansiosamente por esta obra. E vamos cobrar caso não seja feita.

Veja a notícia na íntegra no site da Prefeitura Municipal de Magé:

quarta-feira, 10 de abril de 2013

MAIS UMA VITÓRIA DOS ANIMADORES CULTURAIS

          Os heróis da resistência, originários de uma escola pública que era o sonho de Darcy Ribeiro estão lutando bravamente contra as desmazelas e injustiças, que há mais de dezenove anos estes vêm sofrendo.
      Em audiência realizada hoje no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, os advogados do SEPE conseguiram com que fosse acatado recurso que solicitava a sustação da ação movida pelo MP Estadual, impedindo o governo de promover a exoneração desses profissionais.
       
 Vejam o que foi resolvido através da matéria do SEPE  RJ na íntegra:

10/04/2013
Vitória: Tribunal de Justiça acata liminar do Sepe e proíbe exoneração de animadores culturais






Os animadores culturais das escolas estaduais conquistaram uma grande vitória na manhã de hoje (dia 10 de abril). O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou e acatou um recurso do Sepe, que solicitava a sustação da ação movida pelo Ministério Público Estadual, com vistas à extinção do cargo de animador cultural do quadro da SEEDUC. Com a decisão de hoje, a tramitação do caso volta à estaca zero e passará por nova apreciação da Justiça, mas o governo fica impedido de promover exonerações. A votação  havia sido adiada pelo TJ várias vezes.

Mesmo com os adiamentos da Justiça, a nossa mobilização é importante para garantir uma vitória contra a ameaças de demissão e de extinção das funções desse segmento nas escolas estaduais.

A seguir, o relatório do Departamento Jurídico do Sepe sobre a votação:

Hoje, 10 de abril de 2013, a 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, dando continuidade ao julgamento da Apelação (0081598-85.2011.8.19.0001) interposta pelo SEPE em defesa dos Animadores Culturais, acolheu por unanimidade a preliminar de litisconsórcio necessário e anulou a Sentença proferida pelo Juízo da 13ª Vara de Fazenda Pública na Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado do RJ, que determinava a exoneração desses profissionais. A decisão do TJ reconheceu a necessidade da citação e defesa individual dos envolvidos a fim de se garantir o direito de defesa e o devido processo legal. Assim, caso não haja recurso, o processo retornará à vara de origem para ser processado e julgado novamente a partir da citação e defesa individual de todos os animadores culturais.

O julgamento do recurso do SEPE havia sido interrompido após a sustentação oral do Jurídico do SEPE e o reconhecimento, por unanimidade, da legitimidade do SEPE para representar os Animadores Culturais em razão do pedido de vista feito pelo Desembargador Ricardo Couto.

Sem dúvida alguma, essa decisão representa uma grande vitória para a Animação Cultural e os profissionais de educação de conjunto. Há anos o SEPE encaminha essa luta. A Animação Cultural mostrou seu valor, é legal e não pode o Estado, agora, passados quase vinte anos colocar mais de quatrocentos pais e mães de família na rua.

Agora é seguir a luta pela regulamentação e todos os demais direitos.


Abaixo, a carta que os animadores culturais entregaram aos deputados estaduais, explicando sua situação:

A Animação Cultural do Estado do Rio de Janeiro está mais uma vez nessa casa (Alerj) para reivindicar os seus direitos.

A animação cultural existe nas escolas da rede estadual de educação desde 1993, quando foram implementados os CIEPS. No entanto, coube à animação cultural a ingrata posição de ser colocada como função gratificada.

Essa situação se perpetuou no estado por sucessivos governos, sem que se desse uma solução para o problema.

Esses profissionais ficaram num limbo funcional, que se agravou quando, por decisão do Supremo Tribunal Federal, teve seu recolhimento previdenciário passado para o INSS. Isso fez com que os onze anos recolhidos para a Previdência do estado não fossem repassado para o INSS.

Muitos animadores morreram sem deixar pensão alimentícia para seus familiares; e muitos com idade avançada e com doenças graves continuam trabalhando.

Por conta de toda essa situação e pelo reconhecimento do trabalho dos animadores, bem como para se fazer justiça, depois de 18 anos, é que a Alerj aprovou a emenda constitucional nº 44, de 2010, que inclui a Animação Cultural na Constituição do estado, sinalizando para o governo estadual que ele poderia regulamentar a situação funcional desses profissionais. No entanto, o que ocorreu foi que em 2011 o Ministério Público “descobre”, após 18 anos, que esses profissionais existem. Mas ao invés de o MP reconhecer os direitos trabalhistas do segmento, pede a extinção do cargo e a consequente demissão de todos os 476 animadores.

Os animadores culturais foram para as ruas e obtiveram do Poder Judiciário e da Alerj a promessa de que o processo seria suspenso para que o governo do estado solucionasse o problema.

Mas o governo do estado não solucionou o problema e o processo está correndo na Justiça. Em breve, o julgamento vai acontecer e esses trabalhadores podem ser novamente colocados na berlinda, e todos podem ser demitidos.

Com isso, os animadores culturais reivindicam o fim imediato desse processo e a regulamentação da categoria e pedem o apoio dos deputados

nesta campanha.

Coletivo dos animadores culturais






Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ
Endereço: Rua Evaristo da Veiga, 55 - 8º andar - Centro - Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 2195-0450

segunda-feira, 8 de abril de 2013

MPB - UM ALDA MUSICAL!!!

         
          Os alunos do C.E Professora Alda Bernardo dos Santos Tavares estão se deliciando com o projeto Alda Musical. O projeto que foi elaborado pelo Animador Cultural André Alves tem atraído a atenção de alunos, professores e toda a comunidade escolar.  A essência principal desse trabalho é a busca por novas interpretações para a Música Popular Brasileira, onde o aluno  mostra todo o seu talento, dando uma linguagem particular e proximal à MPB. Além de ter feito várias apresentações, o grupo também posta vídeos na internet gravados em estúdio e eventos.





Segundo André Alves, o trabalho tem fluído muito bem porque a direção do colégio dá abertura total e sem restrições, para o melhor desenvolvimento das atividades culturais, fazendo com que todos  os participantes fiquem à vontade.

      
Também participam do projeto o músico Lucas Gotelip, o percursionista Douglas Brasil e a cantora Mônica Silva dos Anjos.



segunda-feira, 1 de abril de 2013

HISTÓRIA DO 1º DE ABRIL

Texto extraído do site: Brasil Escola

Tudo começou quando o rei da França, Carlos IX, após a implantação do calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, fato que atrapalhou a adoção da mudança da data por todos.

Antes dessa mudança, a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. Algumas pessoas, as mais tradicionais e menos flexíveis, não gostaram da mudança no calendário e continuaram fazer tal comemoração na data antiga. Isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data, e passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam.Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira.
Aproximadamente duzentos anos mais tarde essas brincadeiras se espalharam por toda a Inglaterra e, consequentemente, para todo o mundo, ficando mais conhecida como o dia da mentira. Na França seu nome é “Poisson d’avril” e na Itália esse dia é conhecido como “pesce d’aprile”, ambos significando peixe de abril. No Brasil, o primeiro Estado a adotar a brincadeira foi Pernambuco, onde uma informação mentirosa foi transmitida e desmentida no dia seguinte. “A Mentira”, em 1º de abril de 1848, apresentou como notícia o falecimento de D. Pedro, fato que não havia acontecido.

Walt Disney criou uma versão para o clássico infantil Pinóquio, dando ênfase à brincadeira, mostrando para a criançada o quanto mentir pode ser ruim e prejudicial para a vida das pessoas. Ziraldo, um escritor brasileiro da literatura infanto-juvenil, também conta histórias sobre as mentiras, através do tão famoso personagem, o Menino Maluquinho. Em "O Ilusionista", Maluquinho descobre o mal provocado por roubar, fingir e mentir.

Pregar mentiras nesse dia é uma brincadeira saudável, porém o respeito e o cuidado devem ser lembrados, para que ninguém saia prejudicado, afinal, a honestidade é a base para qualquer relacionamento humano.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola