PONTES DAS DESILUSÕES

foto:Marcelo Siqueira

 Os moradores do bairro de Raiz da Serra, no munícipio de Magé estão sofrendo com a interdição de duas pontes.  Uma delas fica na Av. Automóvel Club,  próximo à Vila Operária, da antiga Fábrica da Estrela e a outra à cerca  de 1 Km da mesma avenida. 

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Com a interrupção do trânsito nesse local, os maiores prejudicados  são: alunos e professores do Colégio Estadual José Veríssimo;  funcionários da IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil); funcionários e pacientes do posto médico municipal e  policiais militares da DPO de Raiz da Serra.

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Desde a interdição, o tráfego de automóveis e ônibus está sendo desviado para a Estrada do Goiabal, mais conhecida como Rua do Cemitério, aumentando consideravelmente o percurso para se chegar nesses locais.

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A situação é a mesma para centenas de pessoas que trabalham em Petrópolis e precisam usar a estrada rumo à Serra Velha da Estrela. A falta de sinalização faz com que muitos motoristas desavisados tenham que retornar e pedir informações aos moradores.

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 O que mais preocupa os moradores é que até agora não há no local, nenhuma placa indicando quando a obra de reconstrução das pontes será iniciada. A responsabilidade pela obra é do governo do estado.

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Nem a presença, na região, da tradicional fábrica de explosivos IMBEL - antiga fábrica da Estrela e fazenda da Cordoaria - fez com que as obras de reconstrução das pontes fossem logo iniciadas.

Foto: Marcelo Siqueira

 Todos que moram e trabalham nessa região estão sendo deixados pelos ônibus à cerca de 1,5 Km de distância, o que tem tumultuado bastante o trânsito, principalmente no bairro Fragoso.  



  

Foto: Marcelo Siqueira

Para os alunos e funcionários do Veríssimo que trabalham e estudam no turno da noite, a situação é ainda pior, pois além da falta de iluminação, as manilhas que colocaram para interditar uma das pontes deixaram o local bastante propício às ações de marginais.

 

Foto: Marcelo Siqueira

O  bairro que já sofria com a escassez de transporte rodoviário, ficou praticamente isolado e passou a ser uma verdadeira peregrinação para todos, chegar e sair dele






PROFESSORES DO C.E JOSÉ VERÍSSIMO LUTAM PARA RECUPERAR O "DIFÍCIL ACESO"

Foto: Marcelo Siqueira

Com tudo isso, os profissionais de educação desta instituição, que já haviam perdido injustamente no ano passado o direito ao "difícil acesso" (benefício pago aos funcionários de instituições que encontram dificuldades para chegar ao local de trabalho)  em seus vencimentos, estão se mobilizando para reivindicar na Secretaria Estadual de Educação, a reinclusão de todos nesse provento.